Para melhor a recepção dos pacientes que procuram o
Pronto Socorro do Hospital Municipal e Maternidade Ruth Cardoso, a Cruz
Vermelha implantou o sistema de avaliação e classificação de risco. “São
distribuídas fichas em quatro cores diferentes, de acordo com o risco de cada
paciente”, diz o diretor clínico do HMRC, Milton Sontoro.
A classificação de risco é um processo de
identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo
com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. O sistema, que
também está sendo adotado pelo Sistema Único de Saúde, busca resolver o enorme
fluxo de circulação desordenada dos usuários nas portas do pronto socorro.
“Todos acabam buscando o pronto socorro,
independentemente de ser em casos de urgência ou emergência”, destaca Santoro.
O fato provocou a necessidade de reorganização do atendimento do PS, de forma
que a assistência prestada seja de acordo com diferentes graus de necessidade
ou sofrimento e não mais impessoal por ordem de chegada.
NÍVEIS DIFERENTES – A partir das mudanças que foram
implementadas, a classificação dos pacientes acontecerá nos seguintes níveis:
Vermelho – prioridade zero: emergência, necessidade
de atendimento imediato;
Amarelo – prioridade 1: urgência, atendimento mais rápido
possível;
Verde – prioridade 2: não urgente
Azul – prioridade 3: consultas e baixa complexidade,
atendimento de acordo com o horário de chegada.
Os pacientes são avaliados logo na chegada ao pronto
socorro. Os com prioridade zero são imediatamente atendidos, e os com
atendimento de urgência ficam esperando em uma sala no interior do próprio
pronto socorro, onde ficam com acompanhamento de enfermeiro e técnicos em
enfermagem até o atendimento pelo médico.
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